Estudo Dirigido
– 1° ano D – IDFG
Entrega:
15/06/12
Antologia de
Gregório de Matos
Grupo 1: Luciana, Issa, Letícia Bispo,
Letícia Alves
1-
Qual
a classificação da poesia abaixo e quais suas características? (1,0)
Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
Da vossa piedade me despido,
Porque quanto mais tenho delinqüido,
Vós tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto um pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido,
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida, e já cobrada
Gloria tal, e prazer tão repentino
vos deu, como afirmais na Sacra História:
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada
Cobrai-a, e não queirais, Pastor divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória
Da vossa piedade me despido,
Porque quanto mais tenho delinqüido,
Vós tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto um pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido,
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida, e já cobrada
Gloria tal, e prazer tão repentino
vos deu, como afirmais na Sacra História:
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada
Cobrai-a, e não queirais, Pastor divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória
·
Texto para questão 2.
Ardor em firme coração nascido;
pranto por belos olhos derramado;
incêndio em mares de água disfarçado;
rio de neve em fogo convertido:
tu, que em um peito abrasas escondido;
tu, que em um rosto corres desatado;
quando fogo, em cristais aprisionado;
quando crista, em chamas derretido.
Se és fogo, como passas brandamente,
se és fogo, como queimas com porfia?
Mas ai, que andou Amor em ti prudente!
Pois para temperar a tirania,
como quis que aqui fosse a neve ardente,
permitiu parecesse a chama fria.
2- O texto pertencente a Gregório de Matos e apresenta todas seguintes características:
(A) Trocadilhos, predomínio de metonímias e de símiles, a dualidade temática da sensualidade e do refreamento, antíteses claras dispostas em ordem direta.
(B) Sintaxe segundo a ordem lógica do Classicismo, a qual o autor buscava imitar, predomínio das metáforas e das antíteses, temática da fugacidade do tempo e da vida.
(C) Dualidade temática da sensualidade e do refreamento, construção sintática por simétrica por simetrias sucessivas, predomínio figurativo das metáforas e pares antitéticos que tendem para o paradoxo.
(D) Temática naturalista, assimetria total de construção, ordem direta predominando sobre a ordem inversa, imagens que prenunciam o Romantismo.
(E) Verificação clássica, temática neoclássica, sintaxe preciosista evidente no uso das síntese, dos anacolutos e das alegorias, construção assimétrica.
3. (SANTA CASA) A preocupação com a brevidade da vida induz o poeta barroco a assumir uma atitude que:
(A) descrê da misericórdia divina e contesta os valores da religião;
(B) desiste de lutar contra o tempo, menosprezando a mocidade e a beleza;
(C) se deixa subjugar pelo desânimo e pela apatia dos céticos;
(D) se revolta contra os insondáveis desígnios de Deus;
(E) quer gozar ao máximo seus dias, enquanto a mocidade dura.
Ardor em firme coração nascido;
pranto por belos olhos derramado;
incêndio em mares de água disfarçado;
rio de neve em fogo convertido:
tu, que em um peito abrasas escondido;
tu, que em um rosto corres desatado;
quando fogo, em cristais aprisionado;
quando crista, em chamas derretido.
Se és fogo, como passas brandamente,
se és fogo, como queimas com porfia?
Mas ai, que andou Amor em ti prudente!
Pois para temperar a tirania,
como quis que aqui fosse a neve ardente,
permitiu parecesse a chama fria.
2- O texto pertencente a Gregório de Matos e apresenta todas seguintes características:
(A) Trocadilhos, predomínio de metonímias e de símiles, a dualidade temática da sensualidade e do refreamento, antíteses claras dispostas em ordem direta.
(B) Sintaxe segundo a ordem lógica do Classicismo, a qual o autor buscava imitar, predomínio das metáforas e das antíteses, temática da fugacidade do tempo e da vida.
(C) Dualidade temática da sensualidade e do refreamento, construção sintática por simétrica por simetrias sucessivas, predomínio figurativo das metáforas e pares antitéticos que tendem para o paradoxo.
(D) Temática naturalista, assimetria total de construção, ordem direta predominando sobre a ordem inversa, imagens que prenunciam o Romantismo.
(E) Verificação clássica, temática neoclássica, sintaxe preciosista evidente no uso das síntese, dos anacolutos e das alegorias, construção assimétrica.
3. (SANTA CASA) A preocupação com a brevidade da vida induz o poeta barroco a assumir uma atitude que:
(A) descrê da misericórdia divina e contesta os valores da religião;
(B) desiste de lutar contra o tempo, menosprezando a mocidade e a beleza;
(C) se deixa subjugar pelo desânimo e pela apatia dos céticos;
(D) se revolta contra os insondáveis desígnios de Deus;
(E) quer gozar ao máximo seus dias, enquanto a mocidade dura.
4. Fazer a interpretação dos poemas compreendidos
entre as páginas 100 a 110. (1,0)
Grupo 2: Paôlo, Lucas Santana, Matheus Maxwell,
Danilo Sarmento, Danilo Lima, Thawan
1-
Qual
a classificação da poesia abaixo e quais suas características? (1,0)
Quem a primeira vez chegou a ver-vos,
Nise, e logo se pôs a contemplar-vos,
Bem merece morrer por conversar-vos
E não poder viver sem merecer-vos.
Nise, e logo se pôs a contemplar-vos,
Bem merece morrer por conversar-vos
E não poder viver sem merecer-vos.
Largo em sentir, em respirar sucinto,
Peno, e calo, tão fino, e tão atento,
Que fazendo disfarce do tormento,
Mostro que o não padeço, e sei que o sinto.
Peno, e calo, tão fino, e tão atento,
Que fazendo disfarce do tormento,
Mostro que o não padeço, e sei que o sinto.
2- Identifique a afirmação que se
refere a Gregório de Matos: (1,0)
(A) No seu esforço da criação a comédia brasileira, realiza um trabalho de crítica que encontra seguidores no Romantismo e mesmo no restante do século XIX.
(B) Sua obra é uma síntese singular entre o passado e o presente: ainda tem os torneios verbais do Quinhentismo português, mas combina-os com a paixão das imagens pré-românticas.
(C) Dos poetas arcádicos eminentes, foi sem dúvida o mais liberal, o que mais claramente manifestou as idéias da ilustração francesa.
(D) Teve grande capacidade em fixar num lampejo os vícios, os ridículos, os desmandos do poder local, valendo-se para isso do engenho artificioso que caracteriza o estilo da época.
(E) Sua famosa sátira à autoridade portuguesa na Minas do chamado ciclo do ouro é prova de que seus talento não se restringia ao lirismo amoroso.
(A) No seu esforço da criação a comédia brasileira, realiza um trabalho de crítica que encontra seguidores no Romantismo e mesmo no restante do século XIX.
(B) Sua obra é uma síntese singular entre o passado e o presente: ainda tem os torneios verbais do Quinhentismo português, mas combina-os com a paixão das imagens pré-românticas.
(C) Dos poetas arcádicos eminentes, foi sem dúvida o mais liberal, o que mais claramente manifestou as idéias da ilustração francesa.
(D) Teve grande capacidade em fixar num lampejo os vícios, os ridículos, os desmandos do poder local, valendo-se para isso do engenho artificioso que caracteriza o estilo da época.
(E) Sua famosa sátira à autoridade portuguesa na Minas do chamado ciclo do ouro é prova de que seus talento não se restringia ao lirismo amoroso.
3- A respeito da poesia de Gregório
de Matos, assinale a alternativa INCORRETA: (1,0)
(A) Tematiza motivos de Minas Gerais, onde o poeta viveu.
(B) A lírica religiosa apresenta culpa pelo pecado cometido.
(C) As composições satíricas atacam governantes da colônia.
(D) O lirismo amoroso é marcado por sensível carga erótica.
(E) Apresenta uma divisão entre prazeres terrenos e salvação eterna.
(A) Tematiza motivos de Minas Gerais, onde o poeta viveu.
(B) A lírica religiosa apresenta culpa pelo pecado cometido.
(C) As composições satíricas atacam governantes da colônia.
(D) O lirismo amoroso é marcado por sensível carga erótica.
(E) Apresenta uma divisão entre prazeres terrenos e salvação eterna.
4- Fazer a interpretação dos poemas
compreendidos entre as páginas 110 a 120. (1,0)
**********************************************
Grupo 3:
Evila, Ana Karine, Estefany Santos, Natali, Stéphani Alemito, Luanda, Brenda Loizi
1-
Qual
a classificação da poesia abaixo e quais suas características? (1,0)
Isto, que o Amor se chama,
este, que vidas enterra,
este, que alvedrios prostra,
este, que em palácios entra:
[.......................................]
este, que o ouro despreza,
faz liberal o avarento,
é assunto dos poetas:
[.......................................]
Arre lá com tal amor!
isto é amor? é quimera,
que faz de um homem prudente
converter-se logo em besta.
este, que vidas enterra,
este, que alvedrios prostra,
este, que em palácios entra:
[.......................................]
este, que o ouro despreza,
faz liberal o avarento,
é assunto dos poetas:
[.......................................]
Arre lá com tal amor!
isto é amor? é quimera,
que faz de um homem prudente
converter-se logo em besta.
2- Na obra de Gregório de Matos
Guerra, a ansiedade e a aflição frente à passagem do tempo sempre levaram à
idéia singular de aproveitar o presente. Em qual dos fragmentos abaixo fica
evidente essa afirmação? (1,0)
(A) A vós, Divinos olhos eclipsados
de tanto sangue e lágrimas cobertos;
pois para perdoar-me estais despertos
e por não condenar-me estais fechados…
(B) Senhora Beatriz, foi o demônio,
Este amor, esta raiva, esta porfia
Pois não canso de noite nem de dia
Em cuidar desse negro matrimônio.
(C) Hoje poderei
Convosco casar
E hoje consumar
Amanhã não sei
Porque perderei
a minha saúde
e em um ataúde
me podem levar
o corpo a enterrar,
porque vos enoje:
casemo-nos hoje,
que amanhã vem longe.
(D) Pequei senhor: mas não porque hei pecado,
da vossa Alta Piedade me despido:
Antes, quanto mais tenho delinqüido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado…
(E) Quem a pôs nesse socrócio?
Quem causa tal perdição?
E o maior desta loucura?
Notável desaventura
De um poço néscio e sandeu,
Que não sabe o que perdeu
Negócio, ambição, usura.
(A) A vós, Divinos olhos eclipsados
de tanto sangue e lágrimas cobertos;
pois para perdoar-me estais despertos
e por não condenar-me estais fechados…
(B) Senhora Beatriz, foi o demônio,
Este amor, esta raiva, esta porfia
Pois não canso de noite nem de dia
Em cuidar desse negro matrimônio.
(C) Hoje poderei
Convosco casar
E hoje consumar
Amanhã não sei
Porque perderei
a minha saúde
e em um ataúde
me podem levar
o corpo a enterrar,
porque vos enoje:
casemo-nos hoje,
que amanhã vem longe.
(D) Pequei senhor: mas não porque hei pecado,
da vossa Alta Piedade me despido:
Antes, quanto mais tenho delinqüido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado…
(E) Quem a pôs nesse socrócio?
Quem causa tal perdição?
E o maior desta loucura?
Notável desaventura
De um poço néscio e sandeu,
Que não sabe o que perdeu
Negócio, ambição, usura.
3- Leia as estrofes abaixo para
responder à questão.
"Que falta nesta cidade? Verdade.
Que mais por sua desonra? Honra.
Falta mais que se lhe ponha? Vergonha.
O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama a exalta,
Numa cidade onde falta
Verdade, honra, vergonha."
Pode-se reconhecer nos versos acima, de Gregório de Matos, (1,0)
(A) o caráter do jogo verbal próprio da poesia religiosa do século XVI, sustentando piedosa lamentação pela falta de fé do gentio.
(B) o estilo pedagógico da poesia neoclássica, por meio da qual o poeta se investe das funções de um autêntico moralizador.
(C) o caráter de jogo verbal próprio do estilo barroco, a serviço de uma crítica, em tom de sátira, do perfil moral da cidade da Bahia.
(D) o caráter do jogo verbal próprio do estilo barroco, a serviço da expressão lírica do arrependimento do poeta pecador.
(E) o estilo pedagógico da poesia neoclássica, sustentando em tom lírico as reflexões do poeta sobre o perfil da cidade da Bahia.
"Que falta nesta cidade? Verdade.
Que mais por sua desonra? Honra.
Falta mais que se lhe ponha? Vergonha.
O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama a exalta,
Numa cidade onde falta
Verdade, honra, vergonha."
Pode-se reconhecer nos versos acima, de Gregório de Matos, (1,0)
(A) o caráter do jogo verbal próprio da poesia religiosa do século XVI, sustentando piedosa lamentação pela falta de fé do gentio.
(B) o estilo pedagógico da poesia neoclássica, por meio da qual o poeta se investe das funções de um autêntico moralizador.
(C) o caráter de jogo verbal próprio do estilo barroco, a serviço de uma crítica, em tom de sátira, do perfil moral da cidade da Bahia.
(D) o caráter do jogo verbal próprio do estilo barroco, a serviço da expressão lírica do arrependimento do poeta pecador.
(E) o estilo pedagógico da poesia neoclássica, sustentando em tom lírico as reflexões do poeta sobre o perfil da cidade da Bahia.
4- Fazer a interpretação dos poemas
compreendidos entre as páginas 120 a 130. (1,0)
********************************************
Grupo
4: Laysa, Maria Vitória, Evelyn, Vicente
1-
Qual
a classificação da poesia abaixo e quais suas características? (1,0)
Anjo no nome, Angélica na cara.
Isso é ser flor, e Anjo juntamente,
Ser Angélica flor, e Anjo florente,
em quem, senão em vós se uniformara?
Quem veria uma flor, que a não cortara
De verde pé, de rama florescente?
E quem um Anjo vira tão luzente,
Que por seu Deus, o não idolatrara?
Se como Anjo sois dos meus altares,
Fôreis o meu custódio, e minha guarda,
Livrara eu de diabólicos azares.
Mas vejo, que tão bela, e tão galharda,
Posto que os Anjos nunca dão pesares,
Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.
Isso é ser flor, e Anjo juntamente,
Ser Angélica flor, e Anjo florente,
em quem, senão em vós se uniformara?
Quem veria uma flor, que a não cortara
De verde pé, de rama florescente?
E quem um Anjo vira tão luzente,
Que por seu Deus, o não idolatrara?
Se como Anjo sois dos meus altares,
Fôreis o meu custódio, e minha guarda,
Livrara eu de diabólicos azares.
Mas vejo, que tão bela, e tão galharda,
Posto que os Anjos nunca dão pesares,
Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.
·
Texto para questão 2.
Uma só natureza nos foi dada;
Não criou Deus os naturais diversos;
Um só Adão criou, e esse de nada.
Todos somos ruins, todos perversos,
Só nos distingue o vício e a virtude
De que uns são comensais, outros adversos. (Gregório de Matos)
2- A partir do texto pode-se concluir que: (1,0)
(A) a opção entre o bem e o mal resulta do livre-arbítrio e não da Providência divina.
(B) por obra divina, os homens são substancialmente diversos e por isso seguem caminhos distintos.
(C) os elementos negativos do homem advêm de sua origem: o nada.
(D) Deus fez os homens dotados de consciência para que pudessem distinguir o vício da virtude.
(E) somente a virtude pode eliminar a perversidade que caracteriza a natureza humana.
* Texto para a questão 3.
Uma só natureza nos foi dada;
Não criou Deus os naturais diversos;
Um só Adão criou, e esse de nada.
Todos somos ruins, todos perversos,
Só nos distingue o vício e a virtude
De que uns são comensais, outros adversos. (Gregório de Matos)
3- Considerando o sentido do poema, é aceitável a seguinte conclusão sobre a segunda estrofe: (1,0)
(A) como os homens podem aliar-se ao vício ou à virtude, a perversidade atinge todos eles.
(B) se todos os homens conseguissem distinguir entre o vício e a virtude, saberiam como vencer sua natureza perversa.
(C) quando se reconhece capaz de diferenciar o vício da virtude, o homem aceita o que há de ruim em seus semelhantes.
(D) embora todos os homens tenham a mesma natureza, diferenciam-se por aceitarem ou recusarem o vício e a virtude.
(E) os homens possuem uma essência maligna, portanto são adversos à virtude e somente aderem aos vícios.
Uma só natureza nos foi dada;
Não criou Deus os naturais diversos;
Um só Adão criou, e esse de nada.
Todos somos ruins, todos perversos,
Só nos distingue o vício e a virtude
De que uns são comensais, outros adversos. (Gregório de Matos)
2- A partir do texto pode-se concluir que: (1,0)
(A) a opção entre o bem e o mal resulta do livre-arbítrio e não da Providência divina.
(B) por obra divina, os homens são substancialmente diversos e por isso seguem caminhos distintos.
(C) os elementos negativos do homem advêm de sua origem: o nada.
(D) Deus fez os homens dotados de consciência para que pudessem distinguir o vício da virtude.
(E) somente a virtude pode eliminar a perversidade que caracteriza a natureza humana.
* Texto para a questão 3.
Uma só natureza nos foi dada;
Não criou Deus os naturais diversos;
Um só Adão criou, e esse de nada.
Todos somos ruins, todos perversos,
Só nos distingue o vício e a virtude
De que uns são comensais, outros adversos. (Gregório de Matos)
3- Considerando o sentido do poema, é aceitável a seguinte conclusão sobre a segunda estrofe: (1,0)
(A) como os homens podem aliar-se ao vício ou à virtude, a perversidade atinge todos eles.
(B) se todos os homens conseguissem distinguir entre o vício e a virtude, saberiam como vencer sua natureza perversa.
(C) quando se reconhece capaz de diferenciar o vício da virtude, o homem aceita o que há de ruim em seus semelhantes.
(D) embora todos os homens tenham a mesma natureza, diferenciam-se por aceitarem ou recusarem o vício e a virtude.
(E) os homens possuem uma essência maligna, portanto são adversos à virtude e somente aderem aos vícios.
4-Fazer a interpretação dos poemas compreendidos entre as páginas 130 a
140. (1,0)
Grupo 5: Helen Caroline, Ítalo, Victor Theodomiro, Caio, Ana Caroline de
Sá, Laís
1-
Qual
a classificação da poesia abaixo e quais suas características? (1,0)
Nariz de
embono
com tal sacada,
que entra na escada
duas horas primeiro
que seu dono.
com tal sacada,
que entra na escada
duas horas primeiro
que seu dono.
Senhora Dona Bahia,
nobre e opulenta cidade,
madrasta dos naturais,
e dos estrangeiros madre.
nobre e opulenta cidade,
madrasta dos naturais,
e dos estrangeiros madre.
·
Texto para a questão 2.
Uma só natureza nos foi dada;
Não criou Deus os naturais diversos;
Um só Adão criou, e esse de nada.
Todos somos ruins, todos perversos,
Só nos distingue o vício e a virtude
De que uns são comensais, outros adversos. (Gregório de Matos)
2- Considerando o sentido do poema, é aceitável a seguinte conclusão sobre a segunda estrofe: (1,0)
(A) como os homens podem aliar-se ao vício ou à virtude, a perversidade atinge todos eles.
(B) se todos os homens conseguissem distinguir entre o vício e a virtude, saberiam como vencer sua natureza perversa.
(C) quando se reconhece capaz de diferenciar o vício da virtude, o homem aceita o que há de ruim em seus semelhantes.
(D) embora todos os homens tenham a mesma natureza, diferenciam-se por aceitarem ou recusarem o vício e a virtude.
(E) os homens possuem uma essência maligna, portanto são adversos à virtude e somente aderem aos vícios.
* Leia o poema para responder à questão.
EPÍLOGOS
Que falta nesta cidade?........................Verdade
Que mais por sua desonra?..................Honra
Falta mais que se lhe ponha?...............Vergonha
O demo a viver se exponha
Por mais que a fama a exalta,
Numa cidade onde falta
Verdade, honra, vergonha.
3- Sobre o fragmento da poesia Epílogos, de Gregório de Matos, todas as alternativas estão corretas, EXCETO: (1,0)
(A) Valeu-lhe o apelido de “Boca do Inferno”, que se refere à sua capacidade de provocação.
(B) O aspecto satírico do poema é um dos traços que contribuiu para “abrasileirar” o Barroco.
(C) Há uma tentativa de fundir o aspecto material com o espiritual, representado pelo uso de antíteses perfeitas.
(D) Tem como objetivo provocar e ridicularizar os políticos e os que viviam para bajular os poderosos.
(E) O uso das palavras “verdade”, “honra”, “vergonha” nos finais dos versos constituem um recurso de linguagem para enfatizar a mensagem.
Uma só natureza nos foi dada;
Não criou Deus os naturais diversos;
Um só Adão criou, e esse de nada.
Todos somos ruins, todos perversos,
Só nos distingue o vício e a virtude
De que uns são comensais, outros adversos. (Gregório de Matos)
2- Considerando o sentido do poema, é aceitável a seguinte conclusão sobre a segunda estrofe: (1,0)
(A) como os homens podem aliar-se ao vício ou à virtude, a perversidade atinge todos eles.
(B) se todos os homens conseguissem distinguir entre o vício e a virtude, saberiam como vencer sua natureza perversa.
(C) quando se reconhece capaz de diferenciar o vício da virtude, o homem aceita o que há de ruim em seus semelhantes.
(D) embora todos os homens tenham a mesma natureza, diferenciam-se por aceitarem ou recusarem o vício e a virtude.
(E) os homens possuem uma essência maligna, portanto são adversos à virtude e somente aderem aos vícios.
* Leia o poema para responder à questão.
EPÍLOGOS
Que falta nesta cidade?........................Verdade
Que mais por sua desonra?..................Honra
Falta mais que se lhe ponha?...............Vergonha
O demo a viver se exponha
Por mais que a fama a exalta,
Numa cidade onde falta
Verdade, honra, vergonha.
3- Sobre o fragmento da poesia Epílogos, de Gregório de Matos, todas as alternativas estão corretas, EXCETO: (1,0)
(A) Valeu-lhe o apelido de “Boca do Inferno”, que se refere à sua capacidade de provocação.
(B) O aspecto satírico do poema é um dos traços que contribuiu para “abrasileirar” o Barroco.
(C) Há uma tentativa de fundir o aspecto material com o espiritual, representado pelo uso de antíteses perfeitas.
(D) Tem como objetivo provocar e ridicularizar os políticos e os que viviam para bajular os poderosos.
(E) O uso das palavras “verdade”, “honra”, “vergonha” nos finais dos versos constituem um recurso de linguagem para enfatizar a mensagem.
4- Fazer a interpretação dos poemas compreendidos entre as páginas 140 a
150. (1,0)
Grupo 6: Brenda Suellen, Kamila,
Thamires, Marise, Islaine
1-
Qual
a classificação da poesia abaixo e quais suas características? (1,0)
Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
Da vossa piedade me despido,
Porque quanto mais tenho delinqüido,
Vós tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto um pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido,
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida, e já cobrada
Gloria tal, e prazer tão repentino
vos deu, como afirmais na Sacra História:
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada
Cobrai-a, e não queirais, Pastor divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória
Da vossa piedade me despido,
Porque quanto mais tenho delinqüido,
Vós tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto um pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido,
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida, e já cobrada
Gloria tal, e prazer tão repentino
vos deu, como afirmais na Sacra História:
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada
Cobrai-a, e não queirais, Pastor divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória
2-
Texto para questão 2.
Uma só natureza nos foi dada;
Não criou Deus os naturais diversos;
Um só Adão criou, e esse de nada.
Todos somos ruins, todos perversos,
Só nos distingue o vício e a virtude
De que uns são comensais, outros adversos. (Gregório de Matos)
2- A partir do texto pode-se concluir que: (1,0)
(A) a opção entre o bem e o mal resulta do livre-arbítrio e não da Providência divina.
(B) por obra divina, os homens são substancialmente diversos e por isso seguem caminhos distintos.
(C) os elementos negativos do homem advêm de sua origem: o nada.
(D) Deus fez os homens dotados de consciência para que pudessem distinguir o vício da virtude.
(E) somente a virtude pode eliminar a perversidade que caracteriza a natureza humana.
Uma só natureza nos foi dada;
Não criou Deus os naturais diversos;
Um só Adão criou, e esse de nada.
Todos somos ruins, todos perversos,
Só nos distingue o vício e a virtude
De que uns são comensais, outros adversos. (Gregório de Matos)
2- A partir do texto pode-se concluir que: (1,0)
(A) a opção entre o bem e o mal resulta do livre-arbítrio e não da Providência divina.
(B) por obra divina, os homens são substancialmente diversos e por isso seguem caminhos distintos.
(C) os elementos negativos do homem advêm de sua origem: o nada.
(D) Deus fez os homens dotados de consciência para que pudessem distinguir o vício da virtude.
(E) somente a virtude pode eliminar a perversidade que caracteriza a natureza humana.
3- Leia as estrofes abaixo para
responder à questão.
"Que falta nesta cidade? Verdade.
Que mais por sua desonra? Honra.
Falta mais que se lhe ponha? Vergonha.
O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama a exalta,
Numa cidade onde falta
Verdade, honra, vergonha."
Pode-se reconhecer nos versos acima, de Gregório de Matos, (1,0)
(A) o caráter do jogo verbal próprio da poesia religiosa do século XVI, sustentando piedosa lamentação pela falta de fé do gentio.
(B) o estilo pedagógico da poesia neoclássica, por meio da qual o poeta se investe das funções de um autêntico moralizador.
(C) o caráter de jogo verbal próprio do estilo barroco, a serviço de uma crítica, em tom de sátira, do perfil moral da cidade da Bahia.
(D) o caráter do jogo verbal próprio do estilo barroco, a serviço da expressão lírica do arrependimento do poeta pecador.
(E) o estilo pedagógico da poesia neoclássica, sustentando em tom lírico as reflexões do poeta sobre o perfil da cidade da Bahia.
"Que falta nesta cidade? Verdade.
Que mais por sua desonra? Honra.
Falta mais que se lhe ponha? Vergonha.
O demo a viver se exponha,
Por mais que a fama a exalta,
Numa cidade onde falta
Verdade, honra, vergonha."
Pode-se reconhecer nos versos acima, de Gregório de Matos, (1,0)
(A) o caráter do jogo verbal próprio da poesia religiosa do século XVI, sustentando piedosa lamentação pela falta de fé do gentio.
(B) o estilo pedagógico da poesia neoclássica, por meio da qual o poeta se investe das funções de um autêntico moralizador.
(C) o caráter de jogo verbal próprio do estilo barroco, a serviço de uma crítica, em tom de sátira, do perfil moral da cidade da Bahia.
(D) o caráter do jogo verbal próprio do estilo barroco, a serviço da expressão lírica do arrependimento do poeta pecador.
(E) o estilo pedagógico da poesia neoclássica, sustentando em tom lírico as reflexões do poeta sobre o perfil da cidade da Bahia.
4- Fazer a interpretação dos poemas
compreendidos entre as páginas 120 a 130. (1,0)
******************************************
Grupo
7: Sthephany O., Maria Victória Lelis, Mônica, Marcelo
1-
Qual
a classificação da poesia abaixo e quais suas características? (1,0)
Anjo no nome, Angélica na cara.
Isso é ser flor, e Anjo juntamente,
Ser Angélica flor, e Anjo florente,
em quem, senão em vós se uniformara?
Quem veria uma flor, que a não cortara
De verde pé, de rama florescente?
E quem um Anjo vira tão luzente,
Que por seu Deus, o não idolatrara?
Se como Anjo sois dos meus altares,
Fôreis o meu custódio, e minha guarda,
Livrara eu de diabólicos azares.
Mas vejo, que tão bela, e tão galharda,
Posto que os Anjos nunca dão pesares,
Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.
Isso é ser flor, e Anjo juntamente,
Ser Angélica flor, e Anjo florente,
em quem, senão em vós se uniformara?
Quem veria uma flor, que a não cortara
De verde pé, de rama florescente?
E quem um Anjo vira tão luzente,
Que por seu Deus, o não idolatrara?
Se como Anjo sois dos meus altares,
Fôreis o meu custódio, e minha guarda,
Livrara eu de diabólicos azares.
Mas vejo, que tão bela, e tão galharda,
Posto que os Anjos nunca dão pesares,
Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.
·
Texto para questão 2.
Uma só natureza nos foi dada;
Não criou Deus os naturais diversos;
Um só Adão criou, e esse de nada.
Todos somos ruins, todos perversos,
Só nos distingue o vício e a virtude
De que uns são comensais, outros adversos. (Gregório de Matos)
2- A partir do texto pode-se concluir que: (1,0)
(A) a opção entre o bem e o mal resulta do livre-arbítrio e não da Providência divina.
(B) por obra divina, os homens são substancialmente diversos e por isso seguem caminhos distintos.
(C) os elementos negativos do homem advêm de sua origem: o nada.
(D) Deus fez os homens dotados de consciência para que pudessem distinguir o vício da virtude.
(E) somente a virtude pode eliminar a perversidade que caracteriza a natureza humana.
* Texto para a questão 3.
Uma só natureza nos foi dada;
Não criou Deus os naturais diversos;
Um só Adão criou, e esse de nada.
Todos somos ruins, todos perversos,
Só nos distingue o vício e a virtude
De que uns são comensais, outros adversos. (Gregório de Matos)
3- Considerando o sentido do poema, é aceitável a seguinte conclusão sobre a segunda estrofe: (1,0)
(A) como os homens podem aliar-se ao vício ou à virtude, a perversidade atinge todos eles.
(B) se todos os homens conseguissem distinguir entre o vício e a virtude, saberiam como vencer sua natureza perversa.
(C) quando se reconhece capaz de diferenciar o vício da virtude, o homem aceita o que há de ruim em seus semelhantes.
(D) embora todos os homens tenham a mesma natureza, diferenciam-se por aceitarem ou recusarem o vício e a virtude.
(E) os homens possuem uma essência maligna, portanto são adversos à virtude e somente aderem aos vícios.
Uma só natureza nos foi dada;
Não criou Deus os naturais diversos;
Um só Adão criou, e esse de nada.
Todos somos ruins, todos perversos,
Só nos distingue o vício e a virtude
De que uns são comensais, outros adversos. (Gregório de Matos)
2- A partir do texto pode-se concluir que: (1,0)
(A) a opção entre o bem e o mal resulta do livre-arbítrio e não da Providência divina.
(B) por obra divina, os homens são substancialmente diversos e por isso seguem caminhos distintos.
(C) os elementos negativos do homem advêm de sua origem: o nada.
(D) Deus fez os homens dotados de consciência para que pudessem distinguir o vício da virtude.
(E) somente a virtude pode eliminar a perversidade que caracteriza a natureza humana.
* Texto para a questão 3.
Uma só natureza nos foi dada;
Não criou Deus os naturais diversos;
Um só Adão criou, e esse de nada.
Todos somos ruins, todos perversos,
Só nos distingue o vício e a virtude
De que uns são comensais, outros adversos. (Gregório de Matos)
3- Considerando o sentido do poema, é aceitável a seguinte conclusão sobre a segunda estrofe: (1,0)
(A) como os homens podem aliar-se ao vício ou à virtude, a perversidade atinge todos eles.
(B) se todos os homens conseguissem distinguir entre o vício e a virtude, saberiam como vencer sua natureza perversa.
(C) quando se reconhece capaz de diferenciar o vício da virtude, o homem aceita o que há de ruim em seus semelhantes.
(D) embora todos os homens tenham a mesma natureza, diferenciam-se por aceitarem ou recusarem o vício e a virtude.
(E) os homens possuem uma essência maligna, portanto são adversos à virtude e somente aderem aos vícios.
4-Fazer a interpretação dos poemas compreendidos entre as páginas 130 a
140. (1,0)
***************************************
Grupo 8:
Nicolas, Rômulo, Thiago, Ytalo Henrique
1-
Qual
a classificação da poesia abaixo e quais suas características? (1,0)
Nariz de
embono
com tal sacada,
que entra na escada
duas horas primeiro
que seu dono.
com tal sacada,
que entra na escada
duas horas primeiro
que seu dono.
Senhora Dona Bahia,
nobre e opulenta cidade,
madrasta dos naturais,
e dos estrangeiros madre.
nobre e opulenta cidade,
madrasta dos naturais,
e dos estrangeiros madre.
·
Texto para a questão 2.
Uma só natureza nos foi dada;
Não criou Deus os naturais diversos;
Um só Adão criou, e esse de nada.
Todos somos ruins, todos perversos,
Só nos distingue o vício e a virtude
De que uns são comensais, outros adversos. (Gregório de Matos)
2- Considerando o sentido do poema, é aceitável a seguinte conclusão sobre a segunda estrofe: (1,0)
(A) como os homens podem aliar-se ao vício ou à virtude, a perversidade atinge todos eles.
(B) se todos os homens conseguissem distinguir entre o vício e a virtude, saberiam como vencer sua natureza perversa.
(C) quando se reconhece capaz de diferenciar o vício da virtude, o homem aceita o que há de ruim em seus semelhantes.
(D) embora todos os homens tenham a mesma natureza, diferenciam-se por aceitarem ou recusarem o vício e a virtude.
(E) os homens possuem uma essência maligna, portanto são adversos à virtude e somente aderem aos vícios.
* Leia o poema para responder à questão.
EPÍLOGOS
Que falta nesta cidade?........................Verdade
Que mais por sua desonra?..................Honra
Falta mais que se lhe ponha?...............Vergonha
O demo a viver se exponha
Por mais que a fama a exalta,
Numa cidade onde falta
Verdade, honra, vergonha.
3- Sobre o fragmento da poesia Epílogos, de Gregório de Matos, todas as alternativas estão corretas, EXCETO: (1,0)
(A) Valeu-lhe o apelido de “Boca do Inferno”, que se refere à sua capacidade de provocação.
(B) O aspecto satírico do poema é um dos traços que contribuiu para “abrasileirar” o Barroco.
(C) Há uma tentativa de fundir o aspecto material com o espiritual, representado pelo uso de antíteses perfeitas.
(D) Tem como objetivo provocar e ridicularizar os políticos e os que viviam para bajular os poderosos.
(E) O uso das palavras “verdade”, “honra”, “vergonha” nos finais dos versos constituem um recurso de linguagem para enfatizar a mensagem.
Uma só natureza nos foi dada;
Não criou Deus os naturais diversos;
Um só Adão criou, e esse de nada.
Todos somos ruins, todos perversos,
Só nos distingue o vício e a virtude
De que uns são comensais, outros adversos. (Gregório de Matos)
2- Considerando o sentido do poema, é aceitável a seguinte conclusão sobre a segunda estrofe: (1,0)
(A) como os homens podem aliar-se ao vício ou à virtude, a perversidade atinge todos eles.
(B) se todos os homens conseguissem distinguir entre o vício e a virtude, saberiam como vencer sua natureza perversa.
(C) quando se reconhece capaz de diferenciar o vício da virtude, o homem aceita o que há de ruim em seus semelhantes.
(D) embora todos os homens tenham a mesma natureza, diferenciam-se por aceitarem ou recusarem o vício e a virtude.
(E) os homens possuem uma essência maligna, portanto são adversos à virtude e somente aderem aos vícios.
* Leia o poema para responder à questão.
EPÍLOGOS
Que falta nesta cidade?........................Verdade
Que mais por sua desonra?..................Honra
Falta mais que se lhe ponha?...............Vergonha
O demo a viver se exponha
Por mais que a fama a exalta,
Numa cidade onde falta
Verdade, honra, vergonha.
3- Sobre o fragmento da poesia Epílogos, de Gregório de Matos, todas as alternativas estão corretas, EXCETO: (1,0)
(A) Valeu-lhe o apelido de “Boca do Inferno”, que se refere à sua capacidade de provocação.
(B) O aspecto satírico do poema é um dos traços que contribuiu para “abrasileirar” o Barroco.
(C) Há uma tentativa de fundir o aspecto material com o espiritual, representado pelo uso de antíteses perfeitas.
(D) Tem como objetivo provocar e ridicularizar os políticos e os que viviam para bajular os poderosos.
(E) O uso das palavras “verdade”, “honra”, “vergonha” nos finais dos versos constituem um recurso de linguagem para enfatizar a mensagem.
4- Fazer a interpretação dos poemas compreendidos entre as páginas 140 a
150. (1,0)
Grupo
9: Ava, Ingra, Deyvson, Junior, Flávio
1-
Qual
a classificação da poesia abaixo e quais suas características? (1,0)
Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,
Da vossa piedade me despido,
Porque quanto mais tenho delinqüido,
Vós tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto um pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido,
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida, e já cobrada
Gloria tal, e prazer tão repentino
vos deu, como afirmais na Sacra História:
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada
Cobrai-a, e não queirais, Pastor divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória
Da vossa piedade me despido,
Porque quanto mais tenho delinqüido,
Vós tenho a perdoar mais empenhado.
Se basta a vos irar tanto um pecado,
A abrandar-vos sobeja um só gemido,
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.
Se uma ovelha perdida, e já cobrada
Gloria tal, e prazer tão repentino
vos deu, como afirmais na Sacra História:
Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada
Cobrai-a, e não queirais, Pastor divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória
·
Texto para questão 2.
Ardor em firme coração nascido;
pranto por belos olhos derramado;
incêndio em mares de água disfarçado;
rio de neve em fogo convertido:
tu, que em um peito abrasas escondido;
tu, que em um rosto corres desatado;
quando fogo, em cristais aprisionado;
quando crista, em chamas derretido.
Se és fogo, como passas brandamente,
se és fogo, como queimas com porfia?
Mas ai, que andou Amor em ti prudente!
Pois para temperar a tirania,
como quis que aqui fosse a neve ardente,
permitiu parecesse a chama fria.
2- O texto pertencente a Gregório de Matos e apresenta todas seguintes características:
(A) Trocadilhos, predomínio de metonímias e de símiles, a dualidade temática da sensualidade e do refreamento, antíteses claras dispostas em ordem direta.
(B) Sintaxe segundo a ordem lógica do Classicismo, a qual o autor buscava imitar, predomínio das metáforas e das antíteses, temática da fugacidade do tempo e da vida.
(C) Dualidade temática da sensualidade e do refreamento, construção sintática por simétrica por simetrias sucessivas, predomínio figurativo das metáforas e pares antitéticos que tendem para o paradoxo.
(D) Temática naturalista, assimetria total de construção, ordem direta predominando sobre a ordem inversa, imagens que prenunciam o Romantismo.
(E) Verificação clássica, temática neoclássica, sintaxe preciosista evidente no uso das síntese, dos anacolutos e das alegorias, construção assimétrica.
3. A preocupação com a brevidade da vida induz o poeta barroco a assumir uma atitude que:
(A) descrê da misericórdia divina e contesta os valores da religião;
(B) desiste de lutar contra o tempo, menosprezando a mocidade e a beleza;
(C) se deixa subjugar pelo desânimo e pela apatia dos céticos;
(D) se revolta contra os insondáveis desígnios de Deus;
(E) quer gozar ao máximo seus dias, enquanto a mocidade dura.
Ardor em firme coração nascido;
pranto por belos olhos derramado;
incêndio em mares de água disfarçado;
rio de neve em fogo convertido:
tu, que em um peito abrasas escondido;
tu, que em um rosto corres desatado;
quando fogo, em cristais aprisionado;
quando crista, em chamas derretido.
Se és fogo, como passas brandamente,
se és fogo, como queimas com porfia?
Mas ai, que andou Amor em ti prudente!
Pois para temperar a tirania,
como quis que aqui fosse a neve ardente,
permitiu parecesse a chama fria.
2- O texto pertencente a Gregório de Matos e apresenta todas seguintes características:
(A) Trocadilhos, predomínio de metonímias e de símiles, a dualidade temática da sensualidade e do refreamento, antíteses claras dispostas em ordem direta.
(B) Sintaxe segundo a ordem lógica do Classicismo, a qual o autor buscava imitar, predomínio das metáforas e das antíteses, temática da fugacidade do tempo e da vida.
(C) Dualidade temática da sensualidade e do refreamento, construção sintática por simétrica por simetrias sucessivas, predomínio figurativo das metáforas e pares antitéticos que tendem para o paradoxo.
(D) Temática naturalista, assimetria total de construção, ordem direta predominando sobre a ordem inversa, imagens que prenunciam o Romantismo.
(E) Verificação clássica, temática neoclássica, sintaxe preciosista evidente no uso das síntese, dos anacolutos e das alegorias, construção assimétrica.
3. A preocupação com a brevidade da vida induz o poeta barroco a assumir uma atitude que:
(A) descrê da misericórdia divina e contesta os valores da religião;
(B) desiste de lutar contra o tempo, menosprezando a mocidade e a beleza;
(C) se deixa subjugar pelo desânimo e pela apatia dos céticos;
(D) se revolta contra os insondáveis desígnios de Deus;
(E) quer gozar ao máximo seus dias, enquanto a mocidade dura.
4. Fazer a interpretação dos poemas compreendidos
entre as páginas 100 a 110. (1,0)
********************************************************
Grupo
10: Ingrid Rafaely, Ana Caroline Dória, Adailton, Graziele, Juliana, Daiana
1-
Qual
a classificação da poesia abaixo e quais suas características? (1,0)
Anjo no nome, Angélica na cara.
Isso é ser flor, e Anjo juntamente,
Ser Angélica flor, e Anjo florente,
em quem, senão em vós se uniformara?
Quem veria uma flor, que a não cortara
De verde pé, de rama florescente?
E quem um Anjo vira tão luzente,
Que por seu Deus, o não idolatrara?
Se como Anjo sois dos meus altares,
Fôreis o meu custódio, e minha guarda,
Livrara eu de diabólicos azares.
Mas vejo, que tão bela, e tão galharda,
Posto que os Anjos nunca dão pesares,
Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.
Isso é ser flor, e Anjo juntamente,
Ser Angélica flor, e Anjo florente,
em quem, senão em vós se uniformara?
Quem veria uma flor, que a não cortara
De verde pé, de rama florescente?
E quem um Anjo vira tão luzente,
Que por seu Deus, o não idolatrara?
Se como Anjo sois dos meus altares,
Fôreis o meu custódio, e minha guarda,
Livrara eu de diabólicos azares.
Mas vejo, que tão bela, e tão galharda,
Posto que os Anjos nunca dão pesares,
Sois Anjo, que me tenta, e não me guarda.
·
Texto para questão 2.
Uma só natureza nos foi dada;
Não criou Deus os naturais diversos;
Um só Adão criou, e esse de nada.
Todos somos ruins, todos perversos,
Só nos distingue o vício e a virtude
De que uns são comensais, outros adversos. (Gregório de Matos)
2- A partir do texto pode-se concluir que: (1,0)
(A) a opção entre o bem e o mal resulta do livre-arbítrio e não da Providência divina.
(B) por obra divina, os homens são substancialmente diversos e por isso seguem caminhos distintos.
(C) os elementos negativos do homem advêm de sua origem: o nada.
(D) Deus fez os homens dotados de consciência para que pudessem distinguir o vício da virtude.
(E) somente a virtude pode eliminar a perversidade que caracteriza a natureza humana.
* Texto para a questão 3.
Uma só natureza nos foi dada;
Não criou Deus os naturais diversos;
Um só Adão criou, e esse de nada.
Todos somos ruins, todos perversos,
Só nos distingue o vício e a virtude
De que uns são comensais, outros adversos. (Gregório de Matos)
3- Considerando o sentido do poema, é aceitável a seguinte conclusão sobre a segunda estrofe: (1,0)
(A) como os homens podem aliar-se ao vício ou à virtude, a perversidade atinge todos eles.
(B) se todos os homens conseguissem distinguir entre o vício e a virtude, saberiam como vencer sua natureza perversa.
(C) quando se reconhece capaz de diferenciar o vício da virtude, o homem aceita o que há de ruim em seus semelhantes.
(D) embora todos os homens tenham a mesma natureza, diferenciam-se por aceitarem ou recusarem o vício e a virtude.
(E) os homens possuem uma essência maligna, portanto são adversos à virtude e somente aderem aos vícios.
Uma só natureza nos foi dada;
Não criou Deus os naturais diversos;
Um só Adão criou, e esse de nada.
Todos somos ruins, todos perversos,
Só nos distingue o vício e a virtude
De que uns são comensais, outros adversos. (Gregório de Matos)
2- A partir do texto pode-se concluir que: (1,0)
(A) a opção entre o bem e o mal resulta do livre-arbítrio e não da Providência divina.
(B) por obra divina, os homens são substancialmente diversos e por isso seguem caminhos distintos.
(C) os elementos negativos do homem advêm de sua origem: o nada.
(D) Deus fez os homens dotados de consciência para que pudessem distinguir o vício da virtude.
(E) somente a virtude pode eliminar a perversidade que caracteriza a natureza humana.
* Texto para a questão 3.
Uma só natureza nos foi dada;
Não criou Deus os naturais diversos;
Um só Adão criou, e esse de nada.
Todos somos ruins, todos perversos,
Só nos distingue o vício e a virtude
De que uns são comensais, outros adversos. (Gregório de Matos)
3- Considerando o sentido do poema, é aceitável a seguinte conclusão sobre a segunda estrofe: (1,0)
(A) como os homens podem aliar-se ao vício ou à virtude, a perversidade atinge todos eles.
(B) se todos os homens conseguissem distinguir entre o vício e a virtude, saberiam como vencer sua natureza perversa.
(C) quando se reconhece capaz de diferenciar o vício da virtude, o homem aceita o que há de ruim em seus semelhantes.
(D) embora todos os homens tenham a mesma natureza, diferenciam-se por aceitarem ou recusarem o vício e a virtude.
(E) os homens possuem uma essência maligna, portanto são adversos à virtude e somente aderem aos vícios.
4-Fazer a interpretação dos poemas compreendidos entre as páginas 130 a
140. (1,0)
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